sexta-feira, 26 de novembro de 2010

...E ele me olhou mais uma vez, com aquele olhar penetrante e curioso, tentei não olhar muito para ele, mais era impossível, é como se fosse automático, meus olhos se viravam a todo tempo e se encontravam com os dele me olhando.
Tudo aquilo me perturbava, não consegui desvendar o que estava por tras daqueles olhos tão lindos.
Fiz varias perguntas a mim mesma, e todas nunca tinha respostas lógicas, as duvidas foram me deixando louca, queria muito o entende-lo, mais parecia impossível.
Pensei em ir falar com ele, mais não parecia muito amigável. Pensei em ate mandar um bilhete, mais era muito boba essa idéia.
Precisava fazer alguma coisa, não estava mais suportando aquela situação, todos ao meu redor perceberam a minha agitação repentina.
Socorro, pedia ajuda aos ceus, precisava de qualquer coisa, qualquer mísero sinal, so pra entender aqueles olhos. Mais quanto mais eu pedia, mais impossível parecia.
E agora o que fazer? perguntava a mim mesma, sempre sem resposta alguma. Fiquei tão intrigada com aquele olhar, que tudo aquilo me consumia.
Tentei por dias o entende-lo, tentei falar com ele, qualquer coisa, mais minha timedez me prendia, so que ao mesmo tempo me intrigava.
Comecei a suar friu, minhas mãos estavam congelando, minha pele ficava cada vez mais palida. Não estava muito bem com tudo aquilo.
Fui levada a enfermaria do colégio, e la adormeci por algumas horas. Quando acordei tive uma surpresa inesperada, la estava ele, sentado do meu lado, olhando para meus olhos mais uma vez, e eu ali tentando os desvenda-los, apesar de parecer em vão meu esforço.
Acabei adormecendo novamente, a medicação que aviam aplicado em mim era forte, mais antes de adormecer completamente, senti que alguem segurava minha mão, com tanta intensidade que me deixava com tanta segurança. Consegui abrir os olhos por alguns segundos, e o vi, ele ali segurando minha mão como se fosse a ultima vez que nos veriamos.

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